O Magazine CONSIGO foi hoje integralmente dedicado aos transportes públicos. Foi possível saber que:
- O Metro de Lisboa tem um sistema de bilhética automática que responde às necessidades dos utentes cegos e com baixa visão desde 2001. Que o Metro do Porto não o tem mas que pretende implementá-lo a curto prazo.
- Que 90% da nova frota da Carris, composta por cerca de 400 autocarros, está equipada com rampa de acesso às viaturas para utentes em cadeira de rodas. Que para além desta renovação da frota, a Carris disponibiliza ainda aos lisboetas um serviço porta-a-porta para pessoas com deficiência, cuja solicitação tem de ser feita com 48 horas de antecedência.
- Que os autocarros dos Serviços de Transportes Colectivos do Porto (STCP) são dos mais acessíveis do país: acesso a utentes em cadeira de rodas através da porta traseira com sistema de rampa automática, com sistema sonoro e visual dentro das viaturas que informa a próxima paragem, com sistema sonoro e visual que anuncia o seu destino quando chega à paragem e abre a porta dianteira;
- Que no Metro do Porto e de Lisboa o anúncio da próxima paragem em sistema áudio e visual está 100% implementado;
- Que no Metro do Porto o acesso às gares está assegurado por rampa ou elevador. Que no Metro de Lisboa o elevador é a funcionalidade disponível, se não em todas, praticamente em todas as estações.
- Que o Metro de Lisboa prepara superfícies tácteis para facilitar a orientação e mobilidade a pessoas cegas.
Para quem viu as peças ficou com a ideia que os sistemas de transportes públicos em Portugal têm boas práticas implementadas e que, se as mesmas fossem generalizadas, os recursos existentes organizados e se houvesse uma maior cooperação com as autarquias, os utentes com mobilidade condicionada ficariam a ganhar bastante. No que diz respeito ao trabalho das autarquias as peças deixam mesmo um alerta, ou se preferirem, um pedido adicional. Seria excepcional se os lancis dos passeios, nas paragens, ficassem nivelados com os pisos dos autocarros e seria excepcional se, nas paragens, não fosse permitido estacionamento. Será pedir muito?
Ficam as peças para mais tarde recordar:
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