O
Fórum Hospital do Futuro vai promover o simpósio
“Impacto Social e Económico da Dor”, no próximo dia 21 de setembro, a partir das 9
horas, no Lagoas Park Hotel, em Oeiras. O
encontro visa possibilitar uma
discussão aprofundada sobre os principais problemas que a dor crónica origina,
tanto a nível individual como social e irá reunir conceituados especialistas
neste domínio.
Na
iniciativa serão apresentados os dados mais atuais sobre os custos indiretos da
dor crónica, que ascendem aos 740 milhões de euros, resultantes do absentismo
gerado pela incapacidade de curto prazo, e redução do volume de emprego por
reformas antecipadas e outras formas de não participação no mercado de trabalho.
Este
estudo, da autoria de Miguel Gouveia, professor da Universidade Católica
Portuguesa, concluiu que o custo monetário estimado para a perda de produção
devido à dor crónica representa 0,43% do PIB estimado para 2010. Por comparação,
este valor representa três vezes o valor estimado para o custo indireto da
obesidade em Portugal, de acordo com um estudo realizado em
2002.
A
sessão de abertura do evento estará a cargo de Francisco George, Diretor-Geral
da Saúde; João Abreu, presidente do Hospital do Futuro; Duarte Correia,
presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor e Beatriz Craveiro
Lopes, conselheira da EFIC.
A
dor crónica é uma situação de dor persistente que, se não for adequadamente
tratada, poderá afetar gravemente a qualidade de vida das pessoas e conduzir à
incapacidade para o trabalho. Em Portugal, a dor crónica afeta mais de 30 por
cento da população adulta.
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