O
hospitalcuf descobertas vai promover uma reunião internacional sob o lema
“O que é novo na investigação, diagnósticos e tratamento do cancro”, no
próximo dia 8 de Setembro, no Centro Cultural de Belém. A reunião
pretende promover a sensibilização para o cancro da pele e contará com a
presença de vários investigadores e clínicos, nacionais e estrangeiros, de
centros hospitalares de referência da Europa e Estados
Unidos.
“Um
dos temas em destaque nesta reunião internacional será a apresentação de um
método recente de diagnóstico, utilizando um novo microscópio, capaz de
observar com precisão as lesões na pele em tempo real. É uma lente de aumento
com iluminação que examina os nevos da pele procurando características que
indiquem se é uma alteração na pele com risco”, alerta João Maia e Silva,
dermatologista do hospitalcuf descobertas.
E
acrescenta: “O novo microscópio, disponível em Lisboa apenas no
hospitalcuf descobertas, permite o despiste precoce do cancro da pele,
sem necessidade de biópsia, ou seja, permite examinar o interior das lesões sem
necessidade de extração de pele, com eficácia do diagnóstico e com maior
conforto para o doente”.
Na
reunião internacional vão ainda estar em destaque as novas descobertas
científicas sobre a queratose actínica, a mais comum das lesões pré-malignas da
pele. Eggert Stockfleth, da Universidade de Charite (Berlim) e um dos
especialistas nesta matéria, irá fazer uma revisão atualizada sobre esta doença,
desde a sua epidemiologia, à relação com o cancro da pele e ao seu diagnóstico e
tratamento. Irá focar-se sobretudo na relação da queratose actínica com a
exposição solar cumulativa e no risco de progressão para cancro da pele. Tendo
em conta esta relação será dado um ênfase não só à prevenção primária (evitar a
exposição desregrada aos raios UV) mas também à importância do diagnóstico e
tratamento atempado das queratose actínicas, focando-se nas terapêuticas
atualmente disponíveis, abordando ainda futuros tratamentos desta
patologia.
Estima-se
que uma em cada cinco pessoas desenvolve cancro da pele no curso da sua vida. Em
Portugal são descobertos 1000 novos casos de melanoma maligno, todos os
anos.
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