quarta-feira, setembro 12, 2012

Arritmia mata 15 mil portugueses por ano

No mês em que se celebra o Dia Mundial do Coração a Associação Bate, Bate Coração alerta que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal e destas, cerca de metade são por arritmias. É por isso importante o reconhecimento legal do dia 12 de Novembro como o Dia Nacional da Prevenção da Morte Súbita – petição que está disponível para assinatura em www.batebatecoracao.com – para dar a conhecer à população esta doença fatal e desenvolver acções de consciencialização e informação que conduzam a uma eficaz prevenção.

“Com esta petição pretendemos também sensibilizar as entidades públicas para a urgência de uma maior atenção às arritmias cardíacas que, se detectadas precocemente permitem uma economia de gastos com saúde, nos internamentos, medicamentos e dias de trabalho, e sensibilizar também a classe médica, em particular o médico de família, para a importância da medição do ritmo cardíaco através da pulsação”, explica o cardiologista Carlos Morais, presidente da Associação Bate, Bate Coração.

O diagnóstico de uma arritmia é feito em consulta médica, avaliando a história clínica, a história familiar e o exame físico. O electrocardiograma é um exame que regista a actividade eléctrica do coração e permite identificar o tipo de arritmia. Muitas vezes torna-se necessário recorrer a outros exames para diagnosticar com precisão a arritmia e propor o tratamento mais adequado: o ecocardiograma, o Holter e a prova de esforço são exames habitualmente pedidos na avaliação de arritmias.

Os principais sintomas podem passar por palpitações, batimento cardíaco muito irregular, muito rápido ou muito lento, fadiga, vertigens, tonturas, transpiração irregular, cansaço, falta de ar e dor de peito. Outras manifestações mais graves são a síncope (perda súbita dos sentidos) ou até a morte súbita.

Dependendo do tipo de arritmia, da frequência, sintomatologia e patologia cardíaca subjacente, existem tratamentos que podem passar por fármacos antiarrítmicos, “ablação” por cateter ou a implantação de dispositivos electrónicos como os pacemakers ou os cardioversores desfibrilhadores.

Para assinar a petição aceda a http://www.batebatecoracao.com/peticao/index.aspx

Uma arritmia é uma perturbação do ritmo dos batimentos cardíacos e pode ter consequências fatais, quando não tratada. Como muitas vezes as arritmias não provocam sintomas, grande parte da população desconhece os seus riscos. A falta de informação é um dos principais factores que pode levar à morte inesperada, repentina e não acidental, conhecida como morte súbita.

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