sexta-feira, setembro 07, 2012

Novo microscópio permite descobrir cancro da pele na hora

 


O hospitalcuf descobertas vai promover uma reunião internacional sob o lema “O que é novo na investigação, diagnósticos e tratamento do cancro”, no próximo dia 8 de Setembro, no Centro Cultural de Belém. A reunião pretende promover a sensibilização para o cancro da pele e contará com a presença de vários investigadores e clínicos, nacionais e estrangeiros, de centros hospitalares de referência da Europa e Estados Unidos.

“Um dos temas em destaque nesta reunião internacional será a apresentação de um método recente de diagnóstico, utilizando um novo microscópio, capaz de observar com precisão as lesões na pele em tempo real. É uma lente de aumento com iluminação que examina os nevos da pele procurando características que indiquem se é uma alteração na pele com risco”, alerta João Maia e Silva, dermatologista do hospitalcuf descobertas.

E acrescenta: “O novo microscópio, disponível em Lisboa apenas no hospitalcuf descobertas, permite o despiste precoce do cancro da pele, sem necessidade de biópsia, ou seja, permite examinar o interior das lesões sem necessidade de extração de pele, com eficácia do diagnóstico e com maior conforto para o doente”.

Na reunião internacional vão ainda estar em destaque as novas descobertas científicas sobre a queratose actínica, a mais comum das lesões pré-malignas da pele. Eggert Stockfleth, da Universidade de Charite (Berlim) e um dos especialistas nesta matéria, irá fazer uma revisão atualizada sobre esta doença, desde a sua epidemiologia, à relação com o cancro da pele e ao seu diagnóstico e tratamento. Irá focar-se sobretudo na relação da queratose actínica com a exposição solar cumulativa e no risco de progressão para cancro da pele. Tendo em conta esta relação será dado um ênfase não só à prevenção primária (evitar a exposição desregrada aos raios UV) mas também à importância do diagnóstico e tratamento atempado das queratose actínicas, focando-se nas terapêuticas atualmente disponíveis, abordando ainda futuros tratamentos desta patologia.

Estima-se que uma em cada cinco pessoas desenvolve cancro da pele no curso da sua vida. Em Portugal são descobertos 1000 novos casos de melanoma maligno, todos os anos.

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